quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Umbanda não é Macumba


Muitos confundem Umbanda e Macumba. A grande maioria das pessoas, leigas, não sabe o que é Umbanda e muito menos o que vem a ser Macumba.
Macumba é o nome de um instrumento de percussão que era muito utilizado em alguns dos cultos afro-brasileiros no passado. Hoje esse termo tem uma conotação pejorativa utilizada como forma de discriminação e preconceito.
Umbanda é uma religião brasileira fundada por um brasileiro, que pratica única e exclusivamente o bem. O fundamento mais básico desta religião diz: “Umbanda é manifestação do espírito para a prática da caridade”. Qualquer coisa diferente disso não é Umbanda.
Com uma linguagem simples e objetiva, este livro se destina a todos que querem entender o mínimo e o básico sobre Umbanda e entender que Umbanda não é Macumba.
  • Autor:
Alexandre Cumino é cientista da religião, bacharelado pela UNICLAR; médium de Umbanda atuante, sacerdote de Umbanda Sagrada, responsável pelo Colégio de Umbanda Sagrada Pena Branca (www.colegiopenabranca.com.br) onde ministra estes cursos: Desenvolvimento Mediúnico de Incorporação na Umbanda, Teologia de Umbanda Sagrada, Sacerdócio de Umbanda Sagrada, Curso de Exu – O Guardião da Luz – e Magia Divina.
É autor dos livros História da Umbanda e Deus, Deuses, Divindades e Anjos, ambos publicados pela Madras Editora.  É editor do Jornal de Umbanda Sagrada e ministra também cursos virtuais
no site:   www.umbandaead.com.br


Cumino nasceu em um lar espírita e, em 1995, conheceu e se encantou pela Umbanda, na qual se desenvolveu mediunicamente e da qual não se afastou mais. Nessa época, conheceu seu Mestre e Pai Espiritual Rubens Saraceni, que o preparou sacerdotalmente para a religião e lhe deu condições para ensinar Umbanda Sagrada e Magia Divina a tantas pessoas que o procuram. Além de todas as atividades, mantém o trabalho caritativo e assistencial das sessões de Umbanda Sagrada ao lado de sua mulher Marina Cumino, com quem dirige o grupo de médiuns do Colégio de Umbanda Sagrada Pena Branca.


Link para adquirir o livro.
http://www.madras.com.br/portal/index.php?page=shop.product_details&flypage=flypage.tpl&product_id=1480&category_id=92&keyword=cumino&option=com_virtuemart&Itemid=40


Fonte:

Editora Madras

FanPage de Alexandre Cumino
https://www.facebook.com/fanpagealexandrecumino?fref=tshttps://www.facebook.com/fanpagealexandrecumino?fref=ts

Colégio deve indenizar coordenadora dispensada por motivo religioso


03/09/2014

Por considerar que houve discriminação de cunho religioso no ato de dispensa de uma coordenadora educacional, a Primeira Turma do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-10) manteve sentença que condenou o Colégio Notre Dame de Brasília a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 15 mil à trabalhadora.


A coordenadora ajuizou reclamação trabalhista após ser dispensada, sem justa causa, em julho de 2013. Ela afirmou que sua dispensa foi motivada por ato discriminatório decorrente de boato difundido por uma colega de trabalho que teria lhe atribuído a condição de macumbeira e mãe de santo. Já a escola sustentou que o motivo da dispensa seria o desempenho profissional da coordenadora.
A ação foi distribuída à 16ª Vara do Trabalho de Brasília. Após ouvir os depoimentos das testemunhas, o juiz Luiz Fausto Marinho de Medeiros considerou caracterizada a discriminação. Segundo ele, ao alegar que a motivação da rescisão contratual teve por fundamento o desempenho profissional da obreira, o empregador “atraiu para si o encargo de comprová-la, por se tratar de fato modificativo do direito postulado”. Mas, segundo o magistrado, o colégio não se desincumbiu de comprovar o fundamento da dispensa.
O Colégio Notre Dame recorreu ao TRT-10, e os desembargadores da 1ª Turma decidiram manter a condenação. “Evidenciado nos autos que a conduta da reclamada representou prática discriminatória em face da opção religiosa da empregada, configurando-se em abuso do poder potestativo do empregador, emerge daí o ato ilícito, com repercussão na esfera moral do empregado, passível de reparação. Correta, portanto, a sentença a quo, que fica mantida por seus próprios fundamentos”, explicou em seu voto a desembargadora Maria Regina Machado Guimarães, relatora do caso.
Com, esse fundamento, por unanimidade, a Turma manteve a sentença que condenou o colégio ao pagamento de indenização no valor de R$ 15 mil à coordenadora.

Mauro Burlamaqui/Áudio: Isis Carmo

Processo nº 0001786-76.2013.5.10.016

Esta matéria tem caráter informativo, sem cunho oficial. Permitida a reprodução mediante citação da fonte. Núcleo de Comunicação Social - Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região – Distrito Federal e Tocantins. Tel. (61) 3348-1321 imprensa@trt10.jus.br

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

CASO LUCAS 8 ANOS - E ainda tem a coragem de dizer que não existe Racismo no Brasil....

Foi manchete na televisão nacional e mundial, esta correndo via radio e em varios sites, o corrido com o garoto Lucas Neiva de Oliveira, de 8 anos, que já estudava no colégio Cidade Jardim Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Que foi recusada a matricula no colégio por ele usar cabelo Black Power.
Mesmo com a faixa na escola anunciada as vagas para o proximo ano, e rematricula foi negada.
A direção da escola falou que foi coincidencia,???


Tanto se fala de politicas afirmativas, na inclusão do negro e acesso aos meios de ensino, saude e trabalho, mas mesmo assim Meu Brasil, nos deparamos com essa realidade, onde ainda, após pouco mais de 100 anos da abolição ainda nossa crianças, adultos e velhos passam por essa situação deploravel.
Eu realmente queria saber e se fosse um menino loirinho, com cabelos lisos e compridos, será que passaria pela mesma situação. Não acredito!!!!

Os desentendimentos começaram em agosto, quando Maria Izabel Neiva recebeu um bilhete da professora do filho: ela pedia que Lucas usasse um corte de cabelo mais adequado porque o garoto reclamava do comprimento. “O cabelo não atrapalha. O único jeito de chegar no olho é se eu puxar. Não tem como”, conta o menino.

Maria Izabel decidiu não cortar. Mandou um bilhete para a diretora, que respondeu: “É que realmente esse cabelo não é usado aqui no colégio pelos alunos”.

“Vim conversar com ela pessoalmente, passei umas duas ou três horas na sala com ela porque eu falei para ela assim: ‘Não atrapalha em nada o cabelo dele. Ele enxerga normalmente, o cabelo não está no olho, não atrapalha em nada’. E ela disse assim: ‘Atrapalha os colegas a enxergar a lousa. É crespo e é cheio. Não é adequado esse cabelo. Venhamos e convenhamos mãe’”, conta a mãe.

A mãe de Lucas disse que nesse fim de ano não recebeu nenhum aviso sobre a rematrícula do filho. Ficou preocupada e telefonou para o colégio perguntando sobre os prazos. Nessa semana, ela foi na última reunião de pais e foi à secretaria, onde foi informada que já não havia mais vaga para o garoto.

Outra mãe, que prestou depoimento à polícia como testemunha do caso, foi até a secretaria da escola depois de Maria Izabel e conseguiu rematricular a filha, que estuda na mesma classe de Lucas.

“Eu só quero os direitos dele estudar, entendeu? Eu pago a mensalidade tudo adiantado, a melhor educação para o meu filho. Eu já passei preconceito quando era criança e agora o meu filho passando por isso”, lamenta.

Após a queixa da mãe de Lucas, o delegado já instaurou um inquérito para apurar o caso. “Toda vez que a pessoa é impedida ou é tolida de entrar em algum estabelecimento, inclusive estabelecimento de ensino, que tenha a conotação que é por causa da cor ou do cabelo está caracterizado dentro da lei que apura os crimes raciais”, diz Jorge Vidal Pereira .

Em nota, a direção do Colégio Cidade Jardim Cumbica disse que a mãe perdeu o prazo da rematrícula e que foi orientada a colocar o nome do filho na lista de espera.

Afirmou ainda que o inquérito policial é absurdo e que a professora havia orientado a mãe a cortar o cabelo do menino porque a franja estava atrapalhando a visão dele, mas que isso não tem relação com o fato de Lucas não poder ser rematriculado.

De acordo com a polícia, a diretora da escola já foi notificada do inquérito e deve comparecer segunda-feira na delegacia para prestar depoimento.


LUCAS ESTAMOS COM VOCÊ...


Fonte: http://www.geledes.org.br/racismo-preconceito/racismo-no-brasil/22242-a-tal-consciencias-humana-aluno-de-8-anos-com-cabelo-black-power-impedido-de-fazer-rematricula-em-escola

terça-feira, 13 de agosto de 2013

São Benedito, “O Santo Mouro”

Confessor da Fé  - 1526 - 1589


Nascido na Sicília, em 1526, era filho de escravos em uma propriedade próxima de Messina. Foi libertado ainda muito jovem por seu Senhor.

Manifestou desde os dez anos uma pronunciada tendência para a penitência e para a solidão. Guardando rebanhos, entregava-se à oração, e os maus tratos que recebia dos companheiros foram a ocasião para se voltar com mais fervor para Jesus, fonte de toda consolação. Aos 18 anos, com o fruto de seu trabalho, provia a si mesmo e aos pobres.

Tinha vinte e um anos quando foi insultado publicamente por causa de sua cor. A atitude digna e paciente que teve na ocasião não passou despercebida, e o líder de um grupo de eremitas franciscanos o convidou a fazer parte da comunidade. Benedito aceitou o convite, e, com o tempo, passou a ser o seu novo líder.

Por volta de 1564, o grupo se dispersou, e Benedito foi aceito como irmão leigo pelos frades franciscanos de Palermo, começando por trabalhar na cozinha.

Em 1578, eles precisaram de um novo guardião (título dado ao superior), e Benedito foi o escolhido, apesar de ser leigo e analfabeto. Ele só aceitou o cargo depois de compreensível relutância, mas administrou o mosteiro com grande sucesso, tendo adotado uma interpretação bem mais rigorosa das regras franciscanas.

A sua conduta no cargo justificou plenamente a escolha dos superiores: foi respeitoso para com os padres, caridoso para com os irmãos leigos, condescendente para com os noviços, e foi por todos respeitado, sem que ninguém tentasse abusar de sua humildade.
Sua confiança na Providência foi sem limites: recomendara ao porteiro jamais recusar esmolas aos pobres que se apresentassem. Dava a seus religiosos o exemplo de todas as virtudes. Era sempre o primeiro no coro e nos exercícios da comunidade, o primeiro na visita aos doentes e no trabalho manual.

Na direção do noviciado demonstrou uma grande doçura e consumada prudência: os noviços tiveram nele um guia seguro, um pai cheio de ternura e um excelente mestre da Escritura, cujas leituras do Ofício lhes explicava com surpreendente facilidade.

Sem saber ler nem escrever, tinha, manifestamente, o dom da ciência infusa, acontecendo-lhe de dar respostas luminosas a mestres em Teologia que o vinham consultar. A este dom unia também o da penetração dos espíritos e dos corações.

Sua vida tornou-se um exercício contínuo de todas as virtudes, e Deus lhe concedeu o dom de operar milagres.
Terminado o tempo de seu cargo, voltou novamente ao ofício de cozinheiro, felicíssimo por reencontrar a vida obscura e oculta, objeto de todos os seus desejos.

Em 1589 caiu gravemente doente, e Deus lhe revelou que seu fim estava próximo. Na recepção dos últimos sacramentos experimentou como que um antegozo das alegrias celestes. Morreu docemente no dia 4 de abril.

Foi canonizado em 1807, e no
rmalmente em suas imagens traz o menino Jesus nos braços, que lhe foi colocado por Maria Santíssima, pela sua grande devoção, e pela suave doçura com a qual Jesus preencheu o seu coração.

São Benedito foi chamado de "O Santo Mouro", por causa de sua cor negra. Sua festa litúrgica é celebrada em 5 de outubro.

Certamente é uma dos santos mais populares no Brasil, cuja devoção nos foi trazida pelos portugueses, e são inúmeras as paróquias e capelas que o escolheram como padroeiro, inspiradas em seu modelo admirável de caridade e humildade.


Fonte: http://www.estigmatinos.com.br/s-bened.htm